E terminei, num ápice, o novissimo livro de Fernando Dacosta: O Botequim da Liberdade.
Fernando Dacosta transporta-nos,
É um livro comovente. Percebe-se que, para Fernando Dacosta, não foi fácil escrevê-lo porque, acima de tudo, este livro foi o cumprir de uma promessa feita a Natália Correia e, com isso, aceitar (definitivament
Fernando Dacosta, ao escrever sobre o Botequim e a Natália está também a escrever sobre si. As pessoas de quem escolhe escrever para nos dar uma imagem da Natália são aquelas que, também ele, acarinha e quer homenagear.
Nunca, num só livro, Fernando Dacosta se expõe tanto. O Bar é apenas o pretexto para se voltar a reunir com antigos amigos, praticamente todos desaparecidos.
"Volto ao bar. Nas suas cadeiras e mesas, já não há, porém, sombras de amigos meus - nem de Natália." - Termina assim Fernando Dacosta o seu livro.
Ler este Botequim da Liberdade é aceitar o convite (privilégio) de nos sentarmos à mesa com Fernando Dacosta e Natália Correia... infelizmente, sem o famoso rosbife acompanhado pela taça de tinto Lavrador.
P.S. - Há uma gralha no livro, de impressão, que faz com que todo um capítulo se torne praticamente incompreensivel. Falo do capítulo "Marabunta Vaginal", pág. 274.
Onde se lê, no final do primeiro parágrafo, "Por isso, é que deixei de ser feminista para ser feminista!" deve ler-se, "Por isso, é que deixei de ser feminista para ser femininista!".
Um conceito fundamental e muito caro a Natália Correia. A mesma correcção deverá ser feita no parágrafo seguinte.
Daniel Ferreira
Sem comentários:
Enviar um comentário