VIVA A MINISTRA PIRES DE LIMA
A ministra da Cultura Isabel Pires de Lima parece que pretende chutar do Nacional o António Lagarto para colocar à frente daquele Teatro, Carlos Fragateiro. Amén.
É já altura do Teatro em Portugal sair da tutela dos pseudo-intelectuais, dos pseudo-encenadores, dos pseudo-tudo. Chega de Luis Miguel Cintra; Chega de Jorge Silva Melo; Chega de Ricardo Pais; Chega de Lucia Sigalho. Chega! Chega! Chega! Abaixo essa corja que corrompe e manipula o Teatro em Portugal.
É tempo de o Teatro virar-se para o público, para os portugueses. Fora com todos aqueles que fazem Teatro para o seu umbigo e para o umbigo dos seus amigos.
É tempo de o Teatro ser Teatro. É tempo de o Teatro ser feito pelos amantes de Teatro, pelos Actores de Teatro, pelos do Teatro.
Não sei se o Fragateiro é a solução. Mas, pelo menos, não pertence ao grupo dos retardados supracitados atrás. E quer fazer Teatro de portugueses, e quer que todos os portugueses vejam Teatro no país inteiro. Quer prestar serviço público, de norte a sul, do litoral ao interior.
A ministra, só por se ter virado para o outro Teatro - o verdadeiro, o Teatro a valer (Experimental de Cascais, Estúdio Mário Viegas, entre outros) - merece aplausos. VIVA A MINISTRA! VIVA O TEATRO!
5 comentários:
Infelizmente, Daniel, nem o Fragateiro é a solução, nem a ideia que tem a ministra para o Nacional é sequer própria de um teatro municipal... Isto, pelos vistos, está para durar: o limbo em que puseram a Casa de Garret.
Um abraço (melancólico).
Em má hora me queixei do "copy-paste" endémico deste blog... Voltem os textos do "Século Ilustrado" e de D. Manuel Clemente! Até a inane Clara Ferreira Alves dava uma ministra da cultura melhor que a Dra. Pires de Lima, pobrezita da senhora.
Ó caríssimo Pôncio, a Clara Ferreira Alves, quando muito, dá para dactilografar as cartas da ministra... À máquina, claro, que ela ainda está a tentar perceber o que é um pc...
o que é um PC...?
Em primeiro lugar, o meu aplauso pelo comentário apaixonado do Dany sobre a Srª ministra a propósito da sua atitude relativa àquela trapalhada do D. Maria. É bom ler-se comentários apaixonados, sobretudo vindo de jovens tão dotados como o meu querido amigo.
Quanto à emplumada Clara, parece-me que nada de mal virá ao mundo se chegar a ministra sem "perceber o que é um pc". Nos tempos que correm não é fácil de compreender o sucesso dos PCês, espécie rara em vias de extinção que remontam aos anos 50, quanto muito, quando havia máquinas de escrever. Até nem percebo porque razão há cerca de 8% de portugueses que ainda adoram os pcês.
Por maioria de razão a Clara ainda deve compreender menos esse fenónemo.
Nada como escrever a caneta de tinta permanente, como nos tempos da veneranda figura. E por aqui me fico.
Abraços
zemaria
Olá Danies,
Concordamos que talvez a atitude da ministra não seja a solução para já... Mas ao menos a nossa ministra teve a coragem de tomar uma iniciativa que certamente vai fazer com que o teatro volte a ser frequentado pelo público verdadeiro, sim, a grande massa que verdadeiramente sustenta o teatro, os que pagam bilhetes para ver trabalhos de qualidade, actores de verdade e o principal, que percebam aquilo que estão a ver.
Esta cambada de pseudos que volte para o buraco de ostracismo de onde saíram (que sentem numa mesa do bairro alto e vão lá fumar suas ganzas a criticar tudo que não seja como eles!), só fazem peças para eles próprios...um sofrimento... e quando eles não tem público, têm a lata de dizer...ah...este espectáculo é para poucos...ahann...com certeza...
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