ANIBAL CAVACO SILVA
Aníbal António Cavaco Silva nasceu a 15 de Julho de 1939, em Boliqueime. Primeiro-ministro de Portugal entre 1985 e 1995, o seu governo de dez anos ficaria para a história politica portuguesa como o mais longo dos governos eleitos democraticamente em Portugal.
Licenciado em Finanças pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, doutorou-se em Economia pela Universidade de York, Inglaterra. No regresso a Portugal, foi investigador no Instituto Gulbenkian de Ciências, docente na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, dirigiu o gabinete de estudos do Banco de Portugal. Actualmente é Professor Catedrático na Universidade Católica.
Enquanto ministro das Finanças de Francisco Sá Carneiro, entre 1980 e 1981, Cavaco Silva ganhou a reputação de liberal económico. Depois da morte do primeiro-ministro, num acidente de aviação, recusou continuar no governo de coligação formado pela AD, chefiado por Francisco Balsemão (1981).
A chegada à liderança do PSD acontece a 2 de Junho de 1985 no congresso da Figueira da Foz, um lugar onde permanece até Fevereiro de 1995. Este congresso que põe também fim ao Bloco Central.
A 6 de Novembro, e depois de umas eleições legislativas marcadas pela presença do Partido Renovador Democrático (PRD), organizado pelo então Presidente da República Ramalho Eanes, Cavaco Silva é empossado como primeiro-ministro.
Aumentos substanciais da Função Pública, cortes nos impostos e a liberalização económica, incluindo a privatização de empresas públicas, deram origem a diversos anos de crescimento económico ininterrupto que contribuíram para aumentar a popularidade de Cavaco Silva.
A sua actuação estava, no entanto, limitada por um parlamento controlado pela oposição. O PSD apenas podia contar com o apoio do CDS mas os 110 votos que totalizavam os dois partidos não eram suficientes para a maioria absoluta.
Em 1987, um voto parlamentar a uma moção de censura ao Governo levou Mário Soares, então eleito Presidente da República, a convocar eleições antecipadas.
Nas eleições de 1987, o PSD, e Cavaco Silva, faz história ao alcançar a primeira maioria parlamentar na história da política portuguesa.
A reeleição, em 1991, trouxe novo triunfo para Cavaco Silva e para o PSD. Impulsionados por uma popularidade inquestionável na altura, Cavaco Silva e o PSD conseguiram mais quatro anos de governo quase sem oposição.
Em 1992, a crise económica que se instalou no país reflectiu-se numa onda crescente de desemprego e numa forte contestação social. Foi também nesta altura que surgiu a célebre frase dirigida à oposição - «Deixem-me trabalhar» - que acabou por conferir um tom de arrogância ao Governo e que viria a minar a sua popularidade.
Em 1995, Cavaco Silva decidiu não se recandidatar. O seu sucessor, Fernando Nogueira, até então ministro da Defesa, falhou em conseguir manter o PSD na liderança do Governo.
Em 1996, Cavaco Silva candidatou-se à Presidência da República mas viria a perder a eleição para Jorge Sampaio que sucedeu a Mário Soares.
Nos últimos anos, o antigo primeiro-ministro manteve-se afastado da vida política e retomou a sua actividade académica. Este interregno foi interrompido esporadicamente por intervenções pontuais sobre questões nacionais ou internacionais.
Licenciado em Finanças pelo Instituto Superior de Ciências Económicas e Financeiras, doutorou-se em Economia pela Universidade de York, Inglaterra. No regresso a Portugal, foi investigador no Instituto Gulbenkian de Ciências, docente na Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, dirigiu o gabinete de estudos do Banco de Portugal. Actualmente é Professor Catedrático na Universidade Católica.
Enquanto ministro das Finanças de Francisco Sá Carneiro, entre 1980 e 1981, Cavaco Silva ganhou a reputação de liberal económico. Depois da morte do primeiro-ministro, num acidente de aviação, recusou continuar no governo de coligação formado pela AD, chefiado por Francisco Balsemão (1981).
A chegada à liderança do PSD acontece a 2 de Junho de 1985 no congresso da Figueira da Foz, um lugar onde permanece até Fevereiro de 1995. Este congresso que põe também fim ao Bloco Central.
A 6 de Novembro, e depois de umas eleições legislativas marcadas pela presença do Partido Renovador Democrático (PRD), organizado pelo então Presidente da República Ramalho Eanes, Cavaco Silva é empossado como primeiro-ministro.
Aumentos substanciais da Função Pública, cortes nos impostos e a liberalização económica, incluindo a privatização de empresas públicas, deram origem a diversos anos de crescimento económico ininterrupto que contribuíram para aumentar a popularidade de Cavaco Silva.
A sua actuação estava, no entanto, limitada por um parlamento controlado pela oposição. O PSD apenas podia contar com o apoio do CDS mas os 110 votos que totalizavam os dois partidos não eram suficientes para a maioria absoluta.
Em 1987, um voto parlamentar a uma moção de censura ao Governo levou Mário Soares, então eleito Presidente da República, a convocar eleições antecipadas.
Nas eleições de 1987, o PSD, e Cavaco Silva, faz história ao alcançar a primeira maioria parlamentar na história da política portuguesa.
A reeleição, em 1991, trouxe novo triunfo para Cavaco Silva e para o PSD. Impulsionados por uma popularidade inquestionável na altura, Cavaco Silva e o PSD conseguiram mais quatro anos de governo quase sem oposição.
Em 1992, a crise económica que se instalou no país reflectiu-se numa onda crescente de desemprego e numa forte contestação social. Foi também nesta altura que surgiu a célebre frase dirigida à oposição - «Deixem-me trabalhar» - que acabou por conferir um tom de arrogância ao Governo e que viria a minar a sua popularidade.
Em 1995, Cavaco Silva decidiu não se recandidatar. O seu sucessor, Fernando Nogueira, até então ministro da Defesa, falhou em conseguir manter o PSD na liderança do Governo.
Em 1996, Cavaco Silva candidatou-se à Presidência da República mas viria a perder a eleição para Jorge Sampaio que sucedeu a Mário Soares.
Nos últimos anos, o antigo primeiro-ministro manteve-se afastado da vida política e retomou a sua actividade académica. Este interregno foi interrompido esporadicamente por intervenções pontuais sobre questões nacionais ou internacionais.
Sem comentários:
Enviar um comentário