Entre parêntesis de fogo
a indolência do nenúfar
soletramos como o cão dançando
uma valsa de torrão de açúcar.
a indolência do nenúfar
soletramos como o cão dançando
uma valsa de torrão de açúcar.
Carícias vagarosas de fumo,
lenta lente de aumentar
a ampulheta onde escorre
a areia de um amor sem rumo.
lenta lente de aumentar
a ampulheta onde escorre
a areia de um amor sem rumo.
Cobertos pelo pedaço
de um céu de coisa nenhuma
que deus nos livra do embaraço
de sermos feitos de barro e bruma?
de um céu de coisa nenhuma
que deus nos livra do embaraço
de sermos feitos de barro e bruma?
Acaso de um planeta alcoólico
somos inocentes nativos
e existimos pela bebedeira
de pensar que estamos vivos?
somos inocentes nativos
e existimos pela bebedeira
de pensar que estamos vivos?
Natália Correira
1 comentário:
divino... ditosecontos.blogspot.com
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