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"Amelia Rey Colaço, uma individualidade com ideias proprias, com exigências de estética, tem querido atirar-se para o campo largo da realisação livre. Recordo neste momento a forma verdadeira e expontanea como ela ergueu e viveu os quadros de "É preciso viver!..." Mas a porta ferrea, de grossas e pesadas cadeias, que dá para o campo livre, intimida-a. Teme pelo publico, teme pelos seus companheiros.
Mas dia virá em que Rey Colaço sentirá a atracção irresistivel, levantará a aldraba e não se arrependerá."
Texto de Carlos Abreu - in: Magazine Bertrand - 1ª ano, Nº 1, 2ª Série, Janeiro de 1927.
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